quinta-feira, 18 de abril de 2024

18 de abril - DIA DO LIVRO INFANTIL

 


Neste dia aproveito para colocar duas afirmações interessantes para sua reflexão:
"Se quiser que os seus filhos sejam brilhantes, leia contas de fadas para eles. Se quiser que sejam ainda mais brilhantes, leia anda mais contos de fadas". (Albert Einstein)
"Contos de fadas não dizem às crianças que dragões existem. Crianças já sabem que dragões existem. Contos de fadas dizem às crianças que dragões podem ser mortos". (Gilberto Chesterton)
E LEMBRE-SE QUE AS HISTÓRIAS BÍBLICAS SÃO INSUPERÁVEIS!
Leia mais! Incentive a leitura de livros para seus filhos, sobrinhos, irmãos mais novos, netos e o maior número de crianças que for possível.


Transmitindo Visão Missionária às Crianças – 1


“Deus tinha um único Filho e fez dele um missionário” – escreveu David Livingstone (1813-1873), missionário britânico, um dos pioneiros na África.


No primeiro livro da Bíblia lemos que Deus, ao chamar Abraão, lhe disse: “Em você serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3).

Então, no último livro da Bíblia lemos: “…olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Apocalipse 7.9, 10).

A obra missionária acontece neste intervalo de tempo, entre a chamada de Abraão e a visão de Apocalipse, em que pessoas de todas as etnias estão louvando ao Eterno Deus. O apóstolo Pedro dirige-se aos que já nasceram de novo dizendo: “…vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus”! (2 Pedro 3.11, 12). Anote as palavras esperando e apressando. Vamos nos referir a elas mais tarde.

Parte 1 – A TRAGÉDIA DOS SÉCULOS

Ao longo dos séculos, pode ser assustador verificar a negligência e a irresponsabilidade da geração adulta para com a nova geração, quanto à urgência e a importância de transmitir-lhes o conhecimento de Deus, conforme Ele mesmo havia determinado. Este foi o mandamento de Deus, dado por intermédio de Moisés:

“Escute, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força. Estas palavras que hoje lhe ordeno estarão no seu coração. Você as inculcará a seus filhos, e delas falará quando estiver sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se” (Deuteronômio 6.4-7).

O livro de Deuteronômio apresenta as últimas palavras de Moisés, após os 40 anos em que o povo de Israel andou pelo deserto. Moisés não teve permissão para entrar na Terra prometida e Josué foi o seu sucessor, como líder do povo. Praticamente dois séculos depois, o livro de Juízes relata esta tragédia:

“O povo serviu o Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras que o Senhor tinha feito por Israel. Josué, filho de Num, servo do Senhor, morreu com a idade de cento e dez anos. Foi sepultado em sua própria herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. Toda aquela geração também morreu e foi reunida aos seus pais.

“E, depois dela, se levantou uma nova geração, que não conhecia o Senhor, nem as obras que ele havia feito por Israel. Então os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, servindo os baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os havia tirado da terra do Egito, e seguiram outros deuses, os deuses dos povos que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o Senhor à ira” (Juízes 2.7-12).

A nova geração de israelitas não conhecia o Senhor. Que tragédia!

Outro texto do Antigo Testamento, muito especial e bem didático, tratando desta negligência e irresponsabilidade da geração adulta para com a nova geração, é o Salmo 78, escrito por Asafe. Ele descreve como surgem, em cada época, dois tipos de pessoas:

  • Aquelas que ele chama de geração fiel. São pessoas que colocam em Deus a sua confiança e esperança, que não se esquecem dos feitos de Deus e que obedecem aos preceitos do Senhor (vers. 7).
  • Aquelas que ele chama de geração obstinada e rebelde. São pessoas que têm um coração inconstante e um espírito infiel para com Deus (vers. 8).

Para que surja uma geração fiel, basta os pais obedecerem às ordens claras de Deus e se empenharem em levar as crianças ao conhecimento de Deus, do poder de Deus e das maravilhas que Ele realiza. É o que está registrado os versos 3 e 4 do Salmo 78: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez”.

Sem dúvida, é o Espírito Santo que convence uma criança – e qualquer pessoa – do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8-11), mas nada acontecerá sem que cumpramos a nossa parte, que consiste em contar, sem encobrir nada a respeito da Pessoa de Deus e do plano eterno que Ele preparou para nossa salvação. No Novo Testamento, Deus nos diz em Romanos 10.14: “Como crerão naquele de quem nada ouviram?”

Para que surja uma geração rebelde, basta a negligência em transmitir aos pequeninos as grandezas de Deus, o Seu poder e as Suas obras maravilhosas.

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O tema continua. Este é o primeiro artigo de uma série de doze. No espaço abaixo dedicado para comentários, pode também deixar sua sugestão ou mesmo pergunta.

Pr. Gilberto Celeti
Missionário na APEC, professor, palestrante e escritor

Livros para pais e professores – Lições para usar com as crianças
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quarta-feira, 20 de março de 2024

O DIA MUNDIAL DA INFÂNCIA E A PERGUNTA DO FILÓSOFO



Conta-se que, quando Sócrates, o filósofo, voltava para Atenas, sempre perguntava:

— Onde estão as crianças?
— Por que perguntas pelas crianças? — Inquiriam os atenienses.
— Porque o futuro de Atenas depende destas crianças!

Neste Dia Mundial da Infância é preciso refletir a respeito desta pergunta séria e solene: Onde estão as crianças?

Considere esta informação: Apesar de os cuidados com crianças e adolescentes serem importantes em qualquer idade, os primeiros mil dias da vida de um ser humano são decisivos para o seu desenvolvimento integral.

Observemos rapidamente onde e como estão as crianças nas seguintes perspectivas:

  1. NA PERSPECTIVA DO GOVERNO – Infelizmente, em muitas regiões do país, observamos que o governo não proporciona às crianças uma educação de qualidade, pelo contrário, o sistema educacional está comprometido em deixar as crianças cada vez mais indiferentes à cultura e aos valores que formam a sociedade brasileira, ou pior, o sistema educacional não se importa com nenhum valor que seja bom e saudável. Algumas consequências são:
  • Aumenta a cada ano o número de analfabetos funcionais. Os estudantes brasileiros estão classificados nos níveis mais baixos de conhecimento.
  • Não há, em grande número de escolas, um ambiente atraente e prazeroso ao aprendizado.
  • Há, em muitas escolas, a influência perniciosa dos traficantes de drogas e dos promotores de ideologias nefastas.
  • Os professores não são bem-preparados e nem motivados a fazer o melhor.

2. NA PERSPECTIVA DA SOCIEDADE – A criança é vista apenas como uma consumidora, uma seguidora ou um objeto que pode ser manipulado e descartado. A sociedade não se sente responsável pela nova geração.

  • As famílias são pressionadas pela propaganda, sentindo-se obrigadas a dar bens materiais às crianças.
  • Há a indústria, altamente rentável, do entretenimento digital, que vorazmente investe no mercado “infanto-juvenil” com produtos que deformam e corrompem o caráter da criança, induzindo-a a uma vida de pecado. Na verdade, o impacto de todas as mídias na introdução de conceitos perniciosos, fúteis e violentos chega a ser assustador.
  • Fala-se que a infância é linda, mas essa é uma afirmação vazia. A prova está no aumento assustador dos casos de abusos verbais, físicos e sexuais contra crianças.
  • É difícil evitar que as crianças sejam expostas ao mal, quando estão em ambientes públicos. O respeito desapareceu e as crianças acabam presenciando brigas e comportamentos indecentes, como se essa fosse a maneira normal de viver.

3. NA PERSPECTIVA DAS FAMÍLIAS – Muitas pessoas já não valorizam o conceito de “família” e têm-se deixado conduzir pela filosofia do hedonismo:

  • Muitos pais não são fiéis aos compromissos assumidos por ocasião do seu casamento. Partem para aventuras amorosas, para o terrível adultério, e isso deixa as crianças desestabilizadas e depressivas.
  • Muitos pais priorizam a sua realização profissional em detrimento do cuidado dos filhos. Terceiros são contratos para cuidar deles desde a mais tenra idade.
  • Muitos pais enviam prematuramente seus filhos às escolinhas maternais e pré-escolares, delegando a estas instituições uma responsabilidade indelegável.
  • O hedonismo no uso das drogas, da bebida e na prática de relações sexuais descomprometidas, acaba levando a uma série de consequências, dentre elas ao aumento dos casos de abortos, uma das maiores tragédias do nosso tempo.

4. NA PERSPECTIVA DAS IGREJAS – Embora existam honrosas exceções, grande parte das igrejas se preocupa tanto com os adultos que chega a investir neste público uma grande porcentagem do seu orçamento. Tem sido raro encontrar igrejas que invistam pelo menos 10% do seu orçamento com as crianças porque:

  • A criança só dá despesa e não traz contribuição financeira.
  • Existe uma compreensão limitada de que a criança precisa apenas ficar num lugar à parte, com alguns monitores que as distraiam, enquanto os adultos podem ter as suas reuniões sem perturbação. Em muitos lugares, realizam-se atividades interessantes, a fim de que as crianças sejam usadas literalmente como “iscas” para atrair os peixes maiores, os seus pais.
  • Por falta de visão, não há investimento na evangelização e no discipulado das crianças. Lamentavelmente há falta de:

1. Pessoas bem treinadas. Parece que, para muitos, qualquer pessoa serve para orientar as crianças. Infelizmente, com tal entendimento fica aberta uma porta para que ensinos sem qualquer conteúdo bíblico sejam ensinados à nova geração.
2. Materiais de qualidade, com conteúdo adequado a cada idade.
3. Currículo inteligente e prático.
4. Ambiente acolhedor e apropriado.

      Que saibamos analisar e compreender que todos estes fatos afetarão o futuro das crianças. Que futuro terão? Há mudanças substanciais e estruturais que devem ser implementadas urgentemente! Seja você um agente dessas mudanças!

— FILÓSOFO, POR QUE PERGUNTAS PELAS CRIANÇAS?
— PORQUE O FUTURO DEPENDE DESTAS CRIANÇAS!

Quando a criança será devidamente considerada? Este quadro precisa ser mudado em todas as dimensões apresentadas acima. É urgente que surjam líderes – homens e mulheres – que dediquem a sua atenção, com maior diligência, para o desenvolvimento físico, emocional, intelectual, cultural, moral e espiritual das crianças. O período da infância passa muito rápido. Hoje há um desgaste tão grande na resolução de conflitos que afloram na fase da adolescência. Ah! Se todos tivessem pensado antes, e preparado as crianças para chegarem bem nesta etapa de suas vidas.

Se alguém deseja trabalhar por um futuro melhor é urgente trabalhar melhor com as crianças que estão hoje em suas mãos. Amanhã será tarde demais. A recomendação da Palavra de Deus é cristalina: “Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Provérbios 22.6).

Evidentemente, é tempo de confessarmos nossas faltas e negligências, como crentes, como líderes, como pais, e buscarmos o Senhor de todo coração, para caminharmos neste ano empenhados, acima de tudo, em conhecer mais o Senhor e a Sua Palavra, e nos submetermos mais ao Senhor e à Sua Palavra. Desta forma, caminhemos muito mais dedicados também a mostrar às crianças “que somente a cruz de Cristo pode salvar” (Gálatas 6.12).

Oremos para que possamos ver cada criança seguindo os passos de Jesus, Aquele que desde pequenino “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2.52). Oremos também por nós mesmos, para que jamais nos esqueçamos de que é urgente evangelizar as crianças!

Não sabe como fazer ou por onde começar? Informe-se. Há muitas estratégias e ministérios que podem ser desenvolvidos a fim de que, diante da pergunta: “Onde estão as crianças?”, a resposta possa ser: “Estão salvas em Cristo Jesus!”

Aí, sim, haverá bom futuro! Não só um futuro melhor para o tempo tão breve da existência humana aqui na Terra, mas um futuro cheio de esperança por toda a eternidade!

Pr. Gilberto Celeti
Missionário professor, palestrante e escritor
Servindo a Deus na APEC/Brasil desde dezembro de 1973
gilceleti@gmail.com
WhatsApp: +55 (11) 98350-1474

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A ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS – APEC

É uma missão internacional, fundamentada na Bíblia, dedicada a evangelizar crianças, discipulá-las e integrá-las numa igreja reconhecidamente evangélica.

A APEC existe para cooperar com as igrejas na evangelização e discipulado das crianças através de:
1. Realização dos mais variados ministérios com as crianças
2. Treinamento e capacitação de professores e obreiros
3. Produção e distribuição de material didático e de apoio

Foi organizada em 1937, em Chicago (EUA). A sede internacional da missão (que em inglês se chama Child Evangelism Fellowship) está localizada atualmente na cidade de Warrenton, no estado de Missouri (EUA). O fundador da APEC, Jesse Irwin Overholtzer possuía a visão do mundo e orava diante de um globo pelas crianças de cada país. A visão se espalhou e hoje a organização se transformou em uma obra missionária mundial, que está em todos os continentes e reúne milhares de missionários.

O Brasil foi o primeiro país, depois dos Estados Unidos, a ter o ministério da APEC. Aqui, o trabalho começou no ano de 1941. Esta é uma obra de fé. Os obreiros e a obra são sustentados pelas orações e ofertas do povo de Deus.

SAIBA MAIS ACESSANDO:

SITE: www.apec.com.br
LOJA VIRTUAL: www.apeconlione.com.br
ENDEREÇOS NO BRASIL: www.apec.com.br/site/enderecos/

ORE! CONTRIBUA! DIVULGUE! GANHE AS CRIANÇAS PARA CRISTO!

domingo, 18 de fevereiro de 2024

CONSTRUTORES DE MUROS - 16: CONCLUSÃO

 Iniciamos esta série fazendo algumas considerações sobre o significado da palavra “geração” e registramos esta súplica: Capacita-nos, ó Deus, para que sejamos instrumentos do Senhor levando muitos, independentemente da idade, a abandonarem os seus maus caminhos, deixando de ser uma geração obstinada e rebelde, a fim de se tornarem parte da geração que busca o Senhor”.


Uma geração passa rapidamente. Comunicar a verdade de Deus à geração seguinte continua sendo uma ação de máxima urgência e máxima prioridade. Concluindo esta série, há ainda uma última consideração a ser feita:

Esta ação, de comunicar a verdade de Deus à nova geração, por si só, não é garantia de resultado. Não significa que, de maneira automática, pelo fato de haver a transmissão do ensino à criança, essa criança seguirá no caminho do Senhor.

AS ESCOLHAS QUE CADA UM FAZ

            Há crianças de um mesmo lar, que receberam o mesmo ensino, entretanto seguiram caminhos opostos. Talvez o exemplo mais significativo seja o dos dois primeiros meninos mencionados na Bíblia: Caim e Abel. Eles viveram numa época em que as influências externas eram quase zero, convivendo apenas com os seus pais e os demais irmãos e irmãs mais novos. Tudo o que sabiam aprenderam diretamente de seus pais.

O que você imagina que Adão e Eva conversavam com os seus filhos? Eles provavelmente lhes contaram do período de tempo em que viveram no Éden, como fracassaram diante de Deus, como foram vestidos por Deus com peles de animais, como foram expulsos do jardim, como esperavam a promessa de Deus de que um dia um descendente esmagaria a cabeça da serpente, e tantas outras coisas.

            As vidas de Caim e Abel tomaram rumos distintos. De certa forma, eles representam os dois tipos de caminhos que as pessoas podem escolher, em qualquer época e em qualquer lugar. Há pessoas que seguem o caminho de Caim, afastando-se de Deus. Há pessoas que seguem o caminho de Abel, isto é, o caminho da verdade de Deus.

Devemos transmitir a verdade de Deus à nova geração, com toda a fidelidade, na expectativa de que o Espírito Santo de Deus fale ao coração de nossas crianças. Contudo, é preciso compreender que não é apenas a nossa ação que produzirá o resultado. Quem entenderá o que leva um coração a se voltar para Deus e outro coração a resistir ao Senhor? Quem entenderá o toque do Espírito de Deus que leva a criança a crer?

            Hoje, há muitos pais que choram por ver os seus filhos longe do caminho do Senhor. Às vezes, tais pais chegam a pensar que a Palavra de Deus “não funcionou”, quando consideram o texto de Provérbios 22.6: “Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”. Com certeza, não foi a Palavra de Deus que falhou.

Quem sabe, um exame sincero pode indicar algumas falhas da parte dos pais, que precisam ser corrigidas (por exemplo: faltou constância, faltou dar exemplo etc.). Eles podem buscar ao Senhor, arrependidos e dispostos a fazer as correções e os ajustes necessários. No entanto, jamais devem acreditar que a sua ação é que produzirá o resultado. Tal ação, seja ela qual for, será somente um meio que o Senhor usará, “porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.36).

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

            Àqueles, cujos filhos estão longe do caminho do Senhor, recomendo o recurso da oração intercessória. Sejamos como aquele pai que trouxe o seu filho possesso de um espírito mudo, dizendo a Jesus: “Se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. A história continua com a resposta de Jesus: “Se podes! Tudo é possível ao que crê”. Então, aquele pai exclamou com lágrimas: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9.22-24).

No final da história se vê uma família abençoada com a libertação do filho das garras de Satanás.

            Conheço vários servos de Deus que testemunham ter sido criados e ensinados na Palavra de Deus desde a mais tenra infância, mas que, durante anos, andaram por caminhos que desagradavam a Deus. Como se voltaram para o Senhor? Tiveram pais que intercederam por eles. Em suas vidas cumpriu-se literalmente a realidade do texto de Isaías 55.11: “assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.”

Ainda é tempo: 

  • De buscar o Senhor e a sua graça, em favor dos nossos filhos e netos! “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 3.7, 8).
  • De fazer escolhas sábias“Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram os vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.14, 15).
  • De orar como o salmista“Não me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder” (Salmos 71.18).

As crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem à mensagem do evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas. Construir um muro de proteção às crianças com as pedras da verdade de Deus, como vimos nesta série de estudos, é um dever que precisa ser encarado com muita responsabilidade.

Pr. Gilberto Celeti
Missionário na APEC, professor, palestrante e escritor
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AS CRIANÇAS PARA DEUS

Vamos, servos do Senhor, esta é hora!
As crianças alcancemos pra Jesus!
O evangelho anunciemos, sem demora!
Brilhe nesta escuridão a nossa luz!

Há investimento forte do inimigo,
Para dominar a mente das crianças;
Esta nova geração corre perigo,
O pecado tudo estraga e o mal avança.

E os meninos e as meninas alcançados
Ficarão alicerçados na verdade,
Serão homens e mulheres consagrados,
Uma bênção para toda a humanidade.

As crianças para Deus! Esta é nossa missão!
Norte, sul, leste, oeste, em cada estado,
Uniremos nossas mãos e coração
Pra Jesus, entre as crianças, ser pregado.

Gilberto Celeti

Esta poesia foi musicada e usada como hino oficial no 17º Congresso Nacional da Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC) em 2011.

Espero que estes 16 estudos, com o tema “Construtores de Muros”, tenham abençoado a sua vida, sua família e sua igreja.

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